terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O texto é um bolo para comer com café

Por Enio Moraes Júnior
Foto: entrereceitas.blogspot.com



Sempre me encantou saber que as coisas podem ter receitas e que cada uma delas pode ser um guia para a gente seguir na cozinha, na escrita dos textos jornalísticos ou na vida. Jamais esqueci os cadernos de receita de dona Joene, minha mãe. Como nunca fui lá um grande cozinheiro, acho que a melhor coisa que aprendi nesses cadernos foi a admirar o método das receitas.
Embora para cada cozinheiro o bolo vá resultar de um ou de outro jeito – como dizem os mestres-cuca, tudo depende muito "da mão" de quem cozinha –, as receitas tendem sempre a conduzir a resultados satisfatórios.
Além disso, me encantava perceber que a confiança trazida pela experiência passava a dispensar a receita ali ao lado. Fosse na comida preparada por dona Joene, nos salgados da tia Lúcia, nos beijos-de-caboclo da dona Ângela ou nas compotas da dona Marly – cozinheiras talentosíssimas que marcaram meu paladar desde muito cedo –, cozinhar tornara-se quase um exercício do espírito. Quase uma ioga, quase uma levitação.
E essa leveza permite algumas ousadias que só quem tarimba competentemente com a dupla forno-fogão pode ter, como fazer bolos azuis ou brigadeiros com milho verde. Mas enfim, atrevimentos à parte, sempre é bom começar bolos e textos por receitas. E quanto mais simples elas forem, melhor.

Ingredientes, a razão de escrever

Leite, ovos, manteiga, açúcar e farinha de trigo. Normalmente são esses os ingredientes que não podem faltar para se fazer um bom bolo. Mas para se fazer um texto, especialmente um bom texto argumentativo, quais seriam os ingredientes indispensáveis?
Se para o bolo, os ingredientes vêm da natureza ou da mercearia, no texto, eles vêm da alma. Eu sempre digo que gosto de ler sobretudo porque gosto de escrever. E é verdade.
A leitura é a minha motivação, a minha enteléquia, a minha força motriz para fazer o que mais gosto: escrever. E quando falo de leitura não falo apenas de ler livros, jornais ou sites. Falo de ler a vida, de ler gente e de ler lugares. Ao observador atento, tudo termina sendo importante. Os ingredientes para um bom texto são as nossas sensações, as nossas subjetividades. Aquilo que somos e aprendemos a ser observando, olhando, "lendo" a vida que passa por nós e o nós que passamos por ela.
Algumas pessoas tiram esses ingredientes sobretudo da política, da economia, das artes. Outras tiram-nos das pessoas, das dores, da fé (licidade), da vida. Não importa de onde vêm os ingredientes, o fato é que eles são a base de qualquer bolo. Digo: de qualquer texto.
Para fazer um texto, cada pessoa tem que descobrir qual é a sua fonte de ingredientes. Uma boa dica é se perguntar: o que, de fato, me interessa? Os ingredientes da sua razão de viver – e de escrever – estão nesse amálgama de coisas.

Artigos e perfis

Ingredientes em mãos, é hora de misturá-los. Mas não saia quebrando os ovos nem derramando o leite. Em primeiro lugar, trace um roteiro para o seu texto, estabeleça uma sequência lógica com começo, meio e fim. Elabore tudo isso como se fosse uma receita de bolo do que você quer escrever e siga essa receita. Comece anotando seu pressuposto, a afirmação inicial que motivou o seu interesse por escrever o texto. Depois, anote os argumentos – e, se for o caso, os contra-argumentos – do seu texto. Ou seja: os elementos que você vai utilizar para defender ou ponderar em relação ao seu pressuposto.
Em segundo lugar, comece a preencher esse roteiro com seu texto. Se for o caso, utilize autores para subsidiar seus pontos de vista. Procure dar atenção à clareza e à coerência do que escreve. Ser claro significa que as pessoas devem entender o que você quer dizer, ser coerente significa que o que você diz tem que ter lógica, sentido, e estar bem argumentado. Mas cuidado: seja claro sem ser primário, seja coerente sem ser óbvio.
Lembre-se que alguns textos tendem a ser mais objetivos. É o caso dos memorandos, dos relatórios e de algumas reportagens jornalísticas para páginas de Economia ou Política. Outros são mais livres. É o caso dos textos argumentativos e dos textos literários. No caso da imprensa, incluem-se aqui o jornalismo opinativo e o jornalismo literário. Os artigos e os perfis, por exemplo, permitem esse tipo de liberdade. E algumas vezes, felizmente, em nome da liberdade da linguagem, são quase uma libertinagem! Depois de pronto o seu texto, volte a ler o material.

Café dá um toque de lucidez

Em terceiro lugar, recheie o seu texto com o seu estilo. Aqui é hora de colocar em prática o seu toque pessoal; características de escritor que você desenvolveu de forma peculiar, que você percebe que emergem de você. Estilo é personalidade! Mas lembre-se que esse recheio vai depender também, e muito, do objetivo do material. Alguns bolos têm recheios mais simples, como o noticiário econômico ou político. Outros têm recheios mais adocicados e caprichados, ao gosto de grande parte do jornalismo opinativo e literário.
O recheio é o que dá o toque de cada um ao bolo. Aí, até mesmo os cozinheiros mais iniciantes têm espaço para testar a sua criatividade. Às vezes até não se tem recheio no bolo, mas convenhamos: é o recheio que deixa, lá dentro do bolo, a surpresa, o toque de cada mestre-cuca. Há recheios que são apenas caldas de açúcar. Outros, podem ser chantilly ou cremes de chocolate. Você poderá utilizar metáforas para rechear um texto. Você pode falar sobre redação de textos, por exemplo, recheando-o com bolos. Entende?
Em quarto lugar, prepare a cobertura. Ela é a "cara" final do bolo. No jornalismo, diríamos que se trata da edição do texto. É hora de titular, subtitular e, se for o caso, escolher fotos e legendas. Enfim, é hora de arrumar tudo, de dar ao texto o seu aspecto final.
Todo esse trabalho deverá obedecer aos critérios e às pretensões do cozinheiro. A cobertura poderá ser uma simples calda de açúcar ou uma irresistível e densa calda de chocolate coberta com displicentes granulados de brigadeiro. Assim, um texto mais objetivo terá um título e um subtítulo mais seco. Uma escrita mais livre e literária terá uma "cara" mais jocosa ou criativa.
Novamente leia e releia o material. Faça ajustes, corte excessos! Assim como dona Joene faz, use a espátula e tire aquele monte de doce que escorre e mela a bandeja. Se ninguém estiver olhando, grude tudo nos dedos e lamba-os como se aquela displicência fosse um segredo só seu e, talvez, de um ou outro cúmplice que está por perto. No caso de dona Joene, geralmente eu e meus irmãos!
Pronto! Babe à vontade, delicie-se com a sua obra. Se você gostar e achar que tudo tem clareza e coerência, terá grandes chances de agradar seu leitor. Depois de servir, saboreie cada pedaço olhando nos olhos e na alma de cada um deles.
Ah, e não esqueça o café. Todo texto é um bolo para comer com café. Ele dá um toque de lucidez e aí você já começa a pensar em fazer novos bolos. Digo: novos textos!

44 comentários:

Gláucia UniNove disse...

Belo texto, dígno de um grande chef.

Sua analogia ficou divertida e perfeita, a receita é inspiradora e o passo-a-passo é fácil de memorizar.
Depois dessa leitura até meu trivial vai ficar com um toque especial.
Quem sabe um dia, depois de muitos bolos e muitos cafés, eu também possa vir a vestir a doma, não é mestre!

Esta observação: "seja claro sem ser primário, seja coerente sem ser óbvio" é o que acredito que diferencia um texto qualquer de um texto notável como o seu.

Aurélia disse...

Boa noite,Enio!
Visitei seu blog, por indicação do professor Murilo, e adorei seu texto!Parabéns!
Um abraço!
Aurélia.

Bethanea disse...

Ênio essa sua comparação de texto com bolo foi ótima! Aos trinta e quatro anos tive a receitinha de bolo para escrever, principalmente aquelas redações de concursos. Obrigada!!

mariléia disse...

Realmente,quando realizamos um texto, independente do assunto sempre tem um toque especial, ou seja a cada palavra expressa um pouco do que somos, como um bolo, cada jeito de se preparar expressa verdadeiramnte o talento de cada um.Assim,se diz em relação ao texto, um pouco do talento de cada um é expressado.

Alcione disse...

Nossa Enio adorei seu texto sobre "O texto é um bolo para comer com café"...fico impressionada com este dom que certas pessoas como você, tem essa facilidade de expor os pensamentos de forma tão gostosa de se ler...lendo o texto deu até vontade de arriscar e começar a escrever...grande abraço, Alcione

luzimar disse...

Enio, parabéns e obrigado pela receita do bolo, quero dizer, pelo texto, após lê o mesmo, ficou bem mais fácil colocar cada ingrediente no momento certo, digo para escrever minha monografia, obrigado, um abraço, luzimar.

Anônimo disse...

Precisa colocar mais atualizações em seu blog

Anônimo disse...

Adorei a sua comparação!! parabéns que forma descontraída de obter conhecimento. Muito bom!!!
Eliane Barbosa - pós graduanda em Docência.

Cristiane Santos disse...

Receitas, as velhas e boas receitas. O que seria de nós seres humanos se não fossem as receitas que a vida nos mostra. A vida nada mais é que um livro de receitas, livro este que algumas pessoas procuram complicar mais, enquanto que outras o lêem facilmente. Ler e escrever para algumas pessoas pode ser um benefício incrível, enquanto que para outros pode ser uma arma letal. Não importa o grau de instrução, o importante é a que o texto nos leva, quais as conclusões e aprendizado que tiramos dele, afinal de contas, estamos sempre em busca de novos conhecimentos.

Roberta disse...

Gostei muito do modo que colou sua receita "receita de familia de lembranças", lembrei da minha infancia de como era minha casa, os brinquedos, enfim Amei. se a sua intenção foi falar com a Alma, acredito que tocou no coração de muitos.

Com carinho
Roberta Carla Perdo

samanta disse...

Nossa Enio essa sua comparação de que escrever um texto e como seguir passo a passo da receita foi de grande grande valia para mim que tenho dificuldade de escrever mas vou seguir passo a passo como começo meio e fim acabamento como se fosse do bolo, ler e reler para conferir se não esqueceu nada se toda colocação está correta, obrigada pela dica.

Samir disse...

Muito bom os textos maneira de ver as coisas de criar e estabelecer regras diferente, como diria o velho ditado (vivendo e aprendendo), parabéns pelo seu trabalho ao meu ver e de grande significancia, clareza em fim sem comentários, gostei e breve retornarei pra ler mais.

Anônimo disse...

Adriane claudia da Silva, UNINOVE

Ola Enio!
Eu não tinha lido até então nenhum blog!
Mas gostei muito do que li, e do que vi, uma receita onde através dos ingredientes certos poderemos desenvolver textos de qualidade que leve o leitor a pensar na melhor forma de fazer seu trabalho!

Voltarei sempre!

Karina disse...

Boa noite, Enio!
Parabéns pelo texto! Adorei a receita de bolo.
Karina

Milena Billafon- EAD UNINOVE. disse...

Simplesmente uma forma maravilhosa e "gostosa" de se entender como escrever e editar um texto, muito bom mesmo. Me fez misturar sensações e ao mesmo tempo concretizar em minha mente a construção de um texto, e como faze- lo de forma que o leitor o entenda plenamente. Adorei.

Tatiane Ramos Uninove disse...

Olá,

Muito boa tarde, gostei da sua analogia...muito didática por sinal...faz a coisa parecer simples..infelizmente algumas vezes alguns estilos de cobranças parece que nos roubam a criatividade na hora de preparar "o bolo" , e o simples parece difícil mas vamos lá, o desafio também é parte do processo não é mesmo...Gostei verdadeiramente..
Abçs e começarei a pensar de forma mais simplista na construção de um bom texto.

ELISANGELA ARRUDA disse...

Olá Enio, sou estudante da universidade Nove de Julho, visitei seu Blog por indicação da professora Rita Couto.
Gostei muito do seu texto pois é realmente claro sem ser primário e coerente sem ser óbvio, características, aliás, que considero inerentes ao bom escritor que deseja prender a atenção do leitor inteligente, aquele que busca ler não somente o texto mas também as entrelinhas.

Ivan Gonçalves de Araujo disse...

Enio,gostei muito do seu texto, uma jeito pouco convencional, mais ao mesmo tempo chama atenção para continuar lendo... gostei quando vc disse "até mesmo os cozinheiros mais iniciantes têm espaço para testar a sua criatividade", isso é verdade, até mesmo para quem está iniciando a prática de escrever, podemos testar nossa criatividade.

Ana Paula disse...

Olá Enio !
Achei perfeita a analogia que você fez da receita de bolo de chocolate e escrever; acho que foi extremamente feliz ao escrever o texto e pontuar que tem de ter coerência e lógica ou seja começo, meio e fim.E que temos que pensar no sentido da ação.Parabéns Continue gostando de (da) leitura certamente são professores como você que ajudam a ampliar as nossas concepções para que possamos sair do senso comum. bj Ana Paula da Silva Uninove aluna da Doscência.

Anônimo disse...

Otimo texto adorei tive indicação do prof Murilo Karina

Laudeci maria disse...

Olá! Enio sou Enfermeira e faço curso de docência na Uninove, visitei o seu blog por indicação da profª Rita Couto, e gostei muito principalmente da receita de bolo pois é uma lição de vida adorei.estarei sempre visitando o seu blog ele é bem criativo, informativo.
Um abraço.
Laudeci maria

Monique Rabelo disse...

Olá Enio, muito legal seu blog, admiro muito quem divide com outras pessoas texto tão interessantes.

Mnique-UNINOVE

Priscila uninove disse...

Parabéns, seu texto é surpreendente. Como descrito no seu texto tudo depende da mão para como as coisas vão sair e para mim isso não é só na cozinha mas nos textos também, alias para melhor dizer em tudo na vida. Não sei para a comida mas no texto você tem uma mão muito boa.

Aline Gomes disse...

Seu texto ficou perfeito, é uma receita fácil de ser seguida passo a passo. Depois desta receita acredito que aos poucos eu vou saber colocar todos os ingredientes no momento certo e o meu menu será bem diferenciado. Parabéns!!! Adorei) Aline Gomes - pós graduanda em Docência.

Dimitrius Suski disse...

Texto instigador... Torna a produção de texto fácil de ser realizada como fazer um bolo. Uma abordagem descontraída e indispensável.
Parabéns!!!

Samara disse...

Boa noite,Enio!
Visitei seu blog, por indicação do professora Rita, e adorei seu texto!Parabéns!
Um abraço!
Samara

Samara disse...

Boa noite,Enio!
Visitei seu blog, por indicação do professora Rita, e adorei seu texto!Parabéns!
Um abraço!

Anônimo disse...

Muito boa essa receita, mas... Talvez coloque mais leite ou talvez diminua a farinha. Vou admitir, tenho dificuldades em seguir receitas. Mas que graça teria se todos os bolos tivessem o mesmo gosto? Adoreeeei a analogia Enio, me deu até fome!!!

Anônimo disse...

Muito boa essa receita, mas... Talvez coloque mais leite ou talvez diminua a farinha. Vou admitir, tenho dificuldades em seguir receitas. Mas que graça teria se todos os bolos tivessem o mesmo gosto? Adoreeeei a analogia Enio, me deu até fome!!!

Ana Carolina Untem EAD Uninove

Daniela Aparecida dos Santos UniNove disse...

Magnífico texto... de forma descontraída abordou um tema muito interessante e importante... blogs como o seu são fundamentais para expor com clareza temas que população deveria se interessar mais. Obrigada por dividir suas idéia conosco.

Júliana disse...

Boa noite Enio!
Juliana Espelho Uninove
Sou aluna de Pós Graduação em enfermagem da Uninove. Estou visitando seu site por indicação da Professora Rita. Gostei muito dos assuntos apresentados por você e pude notar que também postou um sobre uso da tecnologia nos cursos de pós graduação. Achei muito interesante. Continue nos presenteando postando cada vez mais assuntos para que possamos apreciar sempre. Boa sorte!

Lucilene B. Lemos - Uninove disse...

Boa noite Enio,

Sua forma de escrever me proporcionou uma saborosa leitura.
Parabéns pelo texto!

Marta disse...

Muito simples e rica sua associação. É verdade que para nos aprimorarmos devemos treinar, repetir e criar, assim como em uma receita culinária, mas devemos ter em mente que até chegar a receita perfeita muitos bolos irão solar.

Deise disse...

Olá

Visitei seu blog e achei o máximo sua receita, concordo quando você diz que como um bolo devemos seguir passos para que nossa receita dê certo, pois temos sempre que seguir uma ordem e respeitar cada momento para no possamos no final servir algo gostoso, seja lá um bolo ou um simples texto.

Parabéns e saiba voltarei a visita – lo.

Deise disse...

Olá

Visitei seu blog e achei o máximo sua receita, concordo quando você diz que como um bolo devemos seguir passos para que nossa receita dê certo, pois temos sempre que seguir uma ordem e respeitar cada momento para no possamos no final servir algo gostoso, seja lá um bolo ou um simples texto.

Parabéns e saiba voltarei a visita – lo.

Deise disse...

Olá

Visitei seu blog e achei o máximo sua receita, concordo quando você diz que como um bolo devemos seguir passos para que nossa receita dê certo, pois temos sempre que seguir uma ordem e respeitar cada momento para no possamos no final servir algo gostoso, seja lá um bolo ou um simples texto.

Parabéns e saiba voltarei a visita – lo.

Débora Barbosa disse...

Esta receita é demais!Parabéns,estive presa a este texto até o final,foi cativante.Tambem nunca tinha lido um blog antes,mas amei.Entrei por causa da atividade do professor Yuri da UNINOVE.

Anônimo disse...

O blog é uma ferramenta de comunicação visual, escrita e digital, aonde expomo-nos nossas reflexões pessoais. Contendo um embasamento argumentativo e motivacional, com uma boa temática e uma abordagem empreendedora e enriquecedora cultural, conseguindo focar e projetar sua visão, nos mostrando outro olhar, um olhar plural. Assim como no blog que lido, relido, editado, modificado, discutido e estudado. Bem como o ensino-aprendizagem, aonde o professor-aluno proporciona discussões, debatido, relido, comentado, modificado e estudado entres ambos, ocasionando um novo método didático. O ensino-aprendizagem e o blog é uma arma inovadora para concretizar a sua didática em que nos professores temos que ser proativos, autocríticos, tendo um conhecimento pedagógico- científico e sócio-econômico-cultural-tecnológico aprofundado e aprimorado, estando em constantes atualizações e utilizando muito bem a gramatica e a ortografia. Fazendo com que o professor e o aluno sejam cooperadores nesta abordagem e para o professor possa reaver seus conceitos e tenha novas diretrizes para aprimorar a sua didática, sendo uma abordagem dinâmica e lúdica no ensino-aprendizado, consequentemente fortalecendo o relacionamento interpessoal do professor-aluno. E nos projetando nos professores para o ensino digital, dando-nos uma forma de abordagem didática ampla.
Elaine Puleo - Espeacialização em Docência - Uninove 2011

Fiordeliz, C.H. disse...

Enio o texto faz uma analogia muito divertida. Contudo, acho que devemos acrescentar a está receita uma cobertura. A cobertura dá o aspecto social do texto. É uma festividade, é um evento comercial ou um simples encontro casual.

Girlande disse...

Não conhecia seu blog, foi indicação do meu ppProfº Yuri Jivago. Adorei sua receita.

Anônimo disse...

VALTER CIRILO.UNINOVE

gostei muito da relação entre receita de bola e elaboração de um texto, pois nunca havia pensado desta forma como facilitação na hora de escrever um.

muito bom.

e seu blog foi indicação do meu prof. Murilo.

Ana Paula Uninove disse...

Conheci seu blog através do prof Murio. Gostei muito do seu texto, aliás é uma receita muito útil! Parabéns!

Lucilene disse...

Adorei sua receita.Obrigada foi indicação do prof Yuri uninove

Luciana disse...

Olá, sou Luciana, aluna de docência da Uninove, viseite seu blo por indicação do Profº Murilo.Achei muito interessante este seu artigo, uma vez que adoro receitas e leitura. Gostei muito de seu blog, espero poder acessa-lo sempre que possívél, e também que haja atualizações.